Duas histórias para reflectir e comentar
História 1 - Direita ou esquerda?
"Uma universitária andava no quarto ano da Faculdade.
Como é comum no meio Universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza.
Tinha vergonha de que o seu pai fosse de direita e, portanto, contrário aos programas socialistas e seus projectos de lei, que davam benefícios aos que não o mereciam e impostos mais altos para os que tinham maiores rendimentos.
A maioria dos seus professores tinha afirmado que a filosofia dele estava Equivocada.
Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialéctica de Marx, procurando mostrar que ele estava errado, ao defender um sistema tão injusto como o da direita.
No meio da conversa, o pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem - respondeu ela - A média das minhas notas é 18, mas tenho muito trabalho para conseguir estas notas. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Sónia, como vai?
Ela respondeu, com muita segurança:
- Muito mal. A média dela é 6, principalmente, porque passa os dias em shoppings e em festas. Pouco estuda e, muitas vezes, nem sequer vai às aulas. De certeza que vai chumbar o ano.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se tu sugerisses aos professores ou ao coordenador do vosso curso, para que sejam transferidos 6 valores das suas notas para as da Sónia. Com isso, vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para ti, mas convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas, para permitir a futura aprovação de vocês as duas.
Ela, indignada, retrucou:
- Por quê?! Eu trabalhei muito para conseguir as notas que tive, enquanto a Sónia passeou pelo lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.
O pai, então, abraçou-a carinhosamente, dizendo:
- BEM-VINDA À DIREITA!!!! "
História 2 - Uma experiência Socialista
“Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca chumbou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, chumbado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e ‘justo’.
O professor então disse:
- Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas em provas.
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam ‘justas’. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam 14.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam da media das notas. Portanto, agindo contra as suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Em resultado, a segunda média dos testes foi 10.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da turma.
Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela fora baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
- Quando a recompensa é grande - disse o professor - o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável.”
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